Header Ads

Donald Trump e o Grande Rei


Adianto que não sou pró-Trump. Mas pensando nas palavras de Grimaulde Gomes, publicadas hoje em seu perfil no Facebook, decidi gastar umas poucas linhas acerca da política americana e do politico mais comentado da atualidade, Donald Trump, dado as atenções que ele tem atraído. 

Na atualidade, é perceptível o despertar do conservadorismo em todas as suas frentes, inclusive no que tange à economia, família e sexualidade. A queda de diversos governos de cunho esquerdista na América Latina, seguida da eleição de Donald Trump como líder americano, apenas demonstra que de fato a política hodierna está entrando em um novo ciclo. Trump, como o próprio nome já sinaliza, gosta de "trombetear": Fez muitas declarações indigestas, interpretadas como sendo de cunho xenófobo e facista, alardeando um discurso que muito lembra o slogan da "Doutrina Monroe", do século 19, "A América para os americanos". Os conservadores americanos, tipicamente triunfalistas, comemoraram nas urnas e estão muito satisfeitos, ao que parece. Mas e o resto do mundo? Como tem reagido?

Como é de se esperar, alguma vertente liberal acaba sempre se sentindo desconfortável com as tendências ditas conservadoras, pressentindo uma perda de apoio e "direitos" alcançados. Assim, a máquina de desconstrução começa a funcionar e logo, de um dia para o outro, notícias são fabricadas de modo que certas personalidades que nunca conhecemos a fundo acabam por se tornar nosso "inimigo" ou "persona non grata", como frequentemente se nota. 

Pois bem, foi interessante perceber o modo como as eleições americanas repercutiram nas redes sociais. Pessoas que talvez nunca leram sobre quem era o personagem Trump se definiram como "pesarosos", "em luto", "contra", (os adjetivos variam) para expressar sua chateação contra a atual política americana, especialmente em relação a Trump. Algums o descreveram de forma debochada como um tipo de "Messias". Há diversos memes nas redes com sua imagem ao lado de uma iconografia de Jesus. De repente, uma onda de deboche e rejeição varreu as redes, e até mesmo aqui no Brasil, houve muitos "protestos" contra o futuro líder americano.

Me perdoem a palavra, mas isso tudo é uma tolice sem tamanho! Isso parece típico de uma geraçao sem causa, pobre de ideologia e de modelos. De fato, não sabemos quase nada sobre o politico eleito, além de que ele é conservador, nunca exerceu função politica, é comunicador bem sucedido, é milionário e - o que e muito positivo -, é um filantropo. Assim, a sua atuação política é ainda uma incógnita. Engraçado que o outro sentido do nome de Trump é "boa pessoa". Será? Deveríamos apenas esperar. Mas enquanto isso, mobilizado pela mídia, a gente vai tecendo as mais diversas conjecturas, e tomado de presságios, vemos apenas as negras nuvens projetadas no horizonte político da nação.

Como disse acima, não sou pró-Trump. Mas lembremos que Donald Trump foi escolhido democraticamente pela maioria americana, cresce em popularidade e parece que está dando certo para o país, mesmo antes de ter assumido o comando da Casa Branca. Li hoje uma síntese escrita por um conterrãneo, o Grimaulde Gomes, jornalista independente:
"A Rússia e a Síria disseram publicamente que querem paz com os Estados unidos. O Primeiro Ministro de Israel afirmou que quer reparar as relações com os Estados Unidos. O Canadá e o México disseram que querem renegociar o NAFTA com os Estados Unidos. O índice Dow Jones fechou a semana com a maior alta desde 2011. Tudo isso só na semana passada. A mas a Mídia que você diz ser golpista e manipuladora afirma que que Donald Trump quer acabar com o Brasil e o mundo, e você acredita."
Um conselho? Há problemas demais no nosso país e mesmo em nossa vida pessoal para que estejamos angustiados com a sucessão presidencial dos States. Há questões importantississímas em nossa vivência moral e espiritual, questões eternas, até, que deveriam ocupar o centro de nossa atenção, pela urgência que ensejam. Uma pergunta que ouso levantar é essa: Está você tão preocupado com quem se assenta no comando do Capitólio dos EUA, e tão distraído com as questões políticas internacionais a ponto de ainda se encontrar sem tempo e um espaço para avaliar sobre quem hoje está no comando de sua existência?

Assim, fica a questão maior: Temos Jesus no trono de nosso viver? É Ele o grande Rei de nossa vida? Comanda Ele o nosso destino? É triste constatar, mas enquanto se preocupam em extremo com as questões politicas que governam a atmosfera terrena, muitos estão completamente alheios às políticas eternas que resultarão em salvação ou perdição eterna, de sua alma. 

E para os ansiosos, que se deixam abater pelas preocupações políticas terrenas, deixo a seguinte reflexão, escrita por Emma M. Wuerry (Ontário, Canadá):  
"Em agosto de 1930 houve um eclipse do sol. Meu irmão e eu em companhia de um astrônomo, observávamos o fenômeno através de óculos escuros. Este conservava sua atenção no cronômetro. Quando tudo terminou, ele disse: "Foi exatamente no segundo predito há vinte e cinco anos pelos cientistas da época". Andava eu, então, bastante preocupada porque tinha perdido meu emprego e aquela experiência me trouxe este pensamento: "Se este universo é governado por um Poder que faz com que tudo corra normal e matematicamente no minuto exato, certamente terei confiança, seja qual for o meu destino". Que lição maravilhosa eu aprendi!"
Esta lição serve para todos nós. Pense um pouco: Por que tanta tensão, receio e preocupações na hora presente, especialmente por questões que fogem ao nosso gerenciamento? Se temos a Cristo e preocupamos em primeiro lugar com as questões de Seu Reino, temos a promessa do suprimento de todas as nossas necessidades cada dia que passa. Por que não cremos e agimos confiantes nas promessas de Deus? Por que não "aprendemos a arte de descansar no seu poder"? Por quê? Por que não o fazemos?- [Claudio S. Sampaio].

Apêndice:

Li certa vez um pensamento inspirador que cabe bem para o momento:
"Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. A Bíblia revela a verdadeira filosofia da História. [...] O poder exercido por todo governante sobre a Terra, é-lhe comunicado pelo Céu; e depende seu êxito do uso que fizer do poder que assim lhe é concedido. [...] Reconhecer a operação destes princípios na manifestação do Seu poder que 'remove os reis e estabelece os reis' corresponde a entender a filosofia da História." (Ellen G. White, Educação, 173-175).

Cite a fonte = http://pastorclaudiosampaio.blogspot.com

Nenhum comentário

Sua opinião é importante para mim. O que você pode acrescentar? Entretanto, observe:

1. Os comentários devem ser de acordo com o assunto do post.
2. Avalie, pergunte, elogie ou critique. Mas respeite a ética cristã: sem ataques pessoais, ofensas e palavrões.
3. Comentários anônimos não serão publicados. Crie algum nome de improviso para assinar o escrito, caso não queira se identificar.
4. Links de promoção de empresas e sites serão deletados.
5. Talvez seu comentário não seja respondido imediatamente
6. Obrigado pela participação.