Agosto 09, 2012 Silver Spring, Maryland, United States
Este documento não aborda se a
ordenação de mulheres é apropriada, mas esclarece e corrige os
argumentos que têm sido utilizados ao longo da discussão.
1. A Associação Geral tem
autoridade para determinar os critérios para a ordenação ministerial, a
nível de União e abaixo disso, ou as Associações Uniões têm a autoridade
delegada dentro do seu território para estabelecer tais critérios,
inclusive envolvendo gênero?
Seja observado como o Manual da Igreja descreve a relação entre os vários níveis de organização da Igreja:
As decisões das Assembleias da
Associação Geral impactam profundamente a Igreja em todos os níveis,
incluindo a Associação Geral/divisão, união associação/missão,
associação, e a igreja local. Embora seja verdade que as igrejas locais
aprovam candidatos para o batismo, e as associações locais recomendam às
uniões para aprovação todos os pedidos de ordenação, nenhum destes
níveis estabelece os critérios para o batismo ou ordenação. A comissão
da igreja local determina quem vai ser batizado, mas não determina os
critérios para o batismo. As 28 Crenças Fundamentais e votos de batismo
foram acordados com a Igreja a nível mundial. Isso mantém a Igreja unida
internacionalmente. Da mesma forma, uma união associação tem a
autoridade delegada para aprovar os candidatos à ordenação com base no
seu cumprimento dos critérios para ordenação estabelecidos pela Igreja a
nível mundial, mas não tem autoridade para ignorar esses critérios
mutuamente acordados. É por isso que as uniões não estão autorizadas a
avançar unilateralmente com a ordenação independentemente do gênero
(masculino ou feminino). Se a Igreja fosse aceitar tal premissa, haveria
padrões e critérios diferentes de ordenação para o ministério. Tal
caminho provavelmente não termina aí. Abriria as portas para a
diversidade das normas para o batismo, condição de membros da igreja,
etc. A questão aqui não é, em si, a ordenação de mulheres, mas que nível
de organização da Igreja tem autoridade constitucionalmente
estabelecida para determinar o que qualifica uma pessoa para a
ordenação. Isso só pode ser feito pela Associação Geral em Assembleia,
ou pela Comissão Executiva da Associação Geral, que funciona entre as
assembleias da Associação Geral (Praxes de Trabalho da Associação Geral L
35).
“Na Igreja de hoje a Assembleia da
Associação Geral, e a Comissão Executiva da Associação Geral entre as
Assembleias, é a mais elevada autoridade eclesiástica na administração
da Igreja. A Comissão Executiva da Associação Geral está autorizada pela
Constituição a criar organizações e instituições subordinadas, com
autoridade para desempenhar as suas funções. Portanto, todas as
organizações e instituições subordinadas em toda a Igreja reconhecerão a
Assembleia da Associação Geral, e a Comissão Executiva da Associação
Geral entre as Assembleias, como a mais elevada autoridade eclesiástica,
sob Deus, entre os adventistas do sétimo dia”.[1]
“A exigência para todas as entidades
da Igreja, incluindo associações e uniões, de seguir as praxes
existentes é deixada clara nos Estatutos da Associação Geral: “As
administrações de todas as organizações e instituições no território de
uma divisão serão responsáveis perante suas comissões executivas
respectivas e operam em harmonia com as ações e praxes da divisão e da
Comissão Executiva da Associação Geral”.[2]
Pelas
razões acima expostas, o recente voto tomado pela Assembleia Executiva
da União Associação Columbia de aprovar ordenação sem consideração a
gênero representa uma violação dessas praxes.
2.
Está a Comissão de Estudo da Teologia da Ordenação, de abrangência
mundial, solicitada na Assembleia da Associação Geral de 2010 e
estabelecida no Concílio Anual de 2011, estudando também a questão da
ordenação pastoral de mulheres?
Sim. O processo para o estudo da teologia da ordenação votado pela Comissão Executiva da Associação Geral foi entregue e passado em revista pelo Concílio Anual de 2011. Como o documento explica, “cada divisão é solicitada a requerer que sua comissão de pesquisa bíblica realize um estudo da teologia da ordenação e suas implicações para as práticas da Igreja”.[3] Como tem sido consistentemente explicado verbalmente e por escrito, essas implicações práticas envolvem muitas questões relacionadas com a ordenação, incluindo a ordenação de mulheres. Por exemplo, numa carta do Instituto de Pesquisa Bíblica para todos os presidentes de divisão e diretores de comissões de pesquisa bíblica enviadas em 1º. de maio de 2012, numerosas questões e perguntas foram listadas que poderiam ser consideradas pelas comissões de estudo da divisão. Alguns desses itens estão relacionados diretamente à questão da ordenação de mulheres como pastoras, incluindo “Ensina a Bíblia distinções de papel de liderança entre homens e mulheres no ministério?”
O Instituto de Pesquisa Bíblica
forneceu os materiais necessários para as divisões estabelecerem
comissões de pesquisa bíblica, e todas as 13 divisões mundiais estão em
vários estágios do processo de estudo. Além disso, a Comissão Executiva
da Associação Geral estará designando uma Comissão de Estudo da Teologia
da Ordenação, para a qual cada divisão é convidada a enviar
representantes que poderão representar o estudo feito pela sua divisão
nessa comissão mais ampla, de abrangência mundial.
Um relatório da comissão de estudo,
de abrangência mundial, será apresentado à Associação Geral, que
informará os resultados ao Concílio Anual de 2014. Isso permitiria que
as resoluções acordadas sejam colocadas na agenda da Assembleia da
Associação Geral de 2015. Mais detalhes sobre este processo estão
disponíveis através da Rede Adventista de Notícias:
3. Era constitucionalmente
adequado para as assembleias da Associação Geral de 1990 e 1995 discutir
e votar sobre a questão da ordenação de mulheres para o ministério?
Sim. “A Assembleia da Associação
Geral, e a Comissão Executiva da Associação Geral entre as Assembleias, é
a mais alta autoridade eclesiástica na administração da Igreja”.[4] A
Associação Geral em assembleia pode tratar de assuntos de importância
global para a Igreja assim como questões a ela referidas pela Comissão
Executiva da Associação Geral. A Associação Geral em Assembleia é a
instância derradeira para recurso em questões de diferenças entre as
organizações.
“Quando diferenças surgem dentro ou
entre as igrejas e associações ou instituições, recurso ao nível
constituinte imediatamente superior é apropriado até que atinja um
Concílio Anual da Comissão Executiva da Associação Geral ou a Assembleia
da Associação Geral. Entre essas reuniões, a Comissão Executiva da
Associação Geral constitui o corpo de autoridade final sobre todas as
questões. A decisão da comissão poderá ser revista numa Assembleia da
Associação Geral ou num Concílio Anual”.
A Assembleia da Associação Geral de
1990 abordou um relatório e recomendações que lhe foram submetidos pela
Comissão Executiva da Associação Geral.[5]
Em 1995, a Assembleia da Associação
Geral analisou uma questão que se originou como um pedido de oficiais e
presidentes de uniões da Divisão Norte-Americana (NAD). Esse pedido foi
processado através da Comissão Executiva da Associação Geral e colocado
na agenda para a Assembleia da Associação Geral.
4. A Assembleia da Associação Geral de 1881 votou autorizar a ordenação de mulheres ao ministério evangélico?
Não. No entanto, uma leitura
superficial da ata da assembleia poderia deixar uma impressão errada.
Era comum a introdução de propostas nas Assembleias da AG da época com
um “Resolvido”. Em nossos dias, soa como se tivesse sido decidido, mas
na verdade era apenas a forma aceita para destacar uma moção para
apreciação. Em seguida, seria discutida pelos delegados e submetida a
votação. Cada resolução votada e aprovada na Assembleia da Associação
Geral de 1881 está claramente enumerada na ata como “adotada”.
No que diz respeito à ordenação de mulheres, a seguinte resolução foi apresentada para discussão:
“Resolvido, que as mulheres que
possuam as qualificações necessárias para preencher essa posição, podem,
com perfeita propriedade, ser separadas para ordenação ao trabalho do
ministério cristão”. Oito pessoas estão listadas para falar sobre a
presente resolução antes de ser submetida à Comissão da Associação
Geral”.[6] Nunca está listado como tendo sido aprovada, nem há qualquer
evidência de que o tema tenha sido retomado, quer nessa ou em qualquer
assembleia subsequente da AG.[7]
5. Se pastoras já foram
ordenadas por algumas organizações na China, por que não permitir a
ordenação de mulheres para o ministério em outras regiões do mundo?
Mulheres na China têm e estão
fazendo um trabalho poderoso para Deus no ministério. Elas estão atuando
como pastoras e plantadoras de igrejas. Dos mais de 6.000 pastores na
China, cerca de 4.000, ou 70 por cento destes, são mulheres. Embora
algumas (atualmente, 20 mulheres) tenham sido ordenadas, precisamos
compreender a complexidade da situação na China e da realidade da vida
lá. Na China, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não tem uma organização
formal de Igreja. Não há associações ou uniões. Não há Seminário
Teológico Adventista oficial na China. Não há treinamento ministerial
padronizado. Os pastores normalmente são escolhidos entre os membros de
uma congregação local ao demonstrarem vocação para o ministério através
do ensino da Escola Sabatina, pregação leiga, e plantação de igrejas. Os
pastores chineses, homens ou mulheres, são normalmente ordenados de
duas maneiras: ou pela congregação local com a participação de pastores
adventistas veteranos da sua região, ou pelo Movimento Patriótico da
Tríplice Autonomia. O Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia opera
sob o Conselho Cristão da China e é uma entidade ecumênica, aprovada
pelo governo chinês.
Líderes adventistas do sexo feminino
na China não estão de acordo entre si sobre a adequação da ordenação:
não há uma abordagem uniforme para a questão entre as mulheres sobre
quem pastoreia igrejas adventistas na China. Algumas permitem-se serem
ordenadas, outras não, enquanto a grande maioria não se envolve na
discussão porque a ordenação de mulheres nunca foi um problema entre as
mulheres pastoras na China. Conquanto a Igreja Adventista do Sétimo Dia
em todo o mundo reconheça o fato da ordenação de mulheres na China, nem
reconhece isso nem aprova. Não se busca nisso iniciar, orientar ou
controlar o processo. A Igreja na China opera no contexto de seu
ambiente e com as limitações impostas pelo governo, onde estas existem.
No entanto, devido a essa situação anômala, a sua prática no que diz
respeito à ordenação de mulheres pastoras não pode ser citada como um
modelo para a Igreja a nível mundial.
6. É a ordenação de mulheres pastoras na China reconhecida pela Igreja a nível mundial?
Não.
A ordenação na China não é oficialmente reconhecida por qualquer
entidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia fora da China. O documento,
“Um Apelo Pela Unidade em Relação às Práticas de Ordenação Ministerial”,
escrito e aprovado por todos os oficiais da Associação Geral (25
pessoas) e presidentes de divisão (13 pessoas) em todo o mundo, deixa
isso claro:
“… essas ordenações não foram
autorizados ou realizados de acordo com as praxes da Igreja. Nem são
estas ordenações aprovadas ou reconhecidas/validadas pela Divisão da
Ásia-Pacífico Norte. A Igreja Adventista do Sétimo Dia não tem uma
estrutura oficialmente organizada na China que seja comparável a outras
áreas do mundo. As regulamentações governamentais não permitem o
envolvimento externo nos assuntos da Igreja na China. A prática de
ordenação ministerial para mulheres na China é reconhecida como uma
realidade que surgiu na China e está além da influência da estrutura
mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia”.[8]
7. Como uma praxe da
Associação Geral é determinada, e como se relaciona com a prática? Qual é
a relação entre as decisões aprovadas pela Comissão Executiva da
Associação Geral, a Assembleia da Associação Geral, e a praxe?
A praxe é cuidadosamente
desenvolvida, com base, por vezes, em longas deliberações sobre questões
tanto teológicas quanto de práticas, e recomendações feitas para a
consideração de representantes devidamente designados e eleitos nestas
assembleias e reuniões da Igreja a nível mundial. Não é exato afirmar
que a praxe segue a prática. É mais correto dizer que a prática informa a
praxe, mas essa praxe em si é baseada em princípios adventistas do
sétimo dia que se encontram nas Escrituras e nos escritos de Ellen G.
White. Um exemplo recente de como esse processo funciona, na prática é o
uso do dízimo. Durante vários anos, uma comissão da Associação Geral
tem estudado os princípios do dízimo encontrados na Bíblia e nos
escritos de Ellen G. White. Com base nesse estudo e discussão, a
comissão formulou recomendações para a Associação Geral, que foram
aperfeiçoadas, aprovadas no Concílio Anual, em seguida, incluídas na
Praxe de Trabalho.
No entanto, certas praxes não podem
ser estipuladas nos Concílios Anuais, mas apenas numa Assembleia da
Associação Geral. Estas sessões, realizadas a cada cinco anos, discutem
questões de importância que afetam a Igreja globalmente, como a eleição
de líderes mundiais (executivos e diretores de departamentos que atuam a
partir do escritório da Associação Geral e presidentes das divisões),
revisão e aprovação das Crenças Fundamentais, alterações do Manual da
Igreja, emendas à Constituição e do Estatuto da Associação Geral,
nomeação de líderes e comissão administrativa do Serviço de Auditoria da
Associação Geral, etc...
O Manual da Igreja da Associação
Geral e Praxes de Trabalho da Associação Geral contêm as decisões que
definem os procedimentos operacionais e as relações entre os vários
níveis de organização da Igreja (igrejas, associações locais, uniões, e a
Associação Geral com suas divisões). As praxes do Manual da Igreja são
determinadas por assembleias da Associação Geral e as da Praxe de
Trabalho são determinadas pela Comissão Executiva da Associação Geral em
Concílios Anuais. Entre as Assembleias da Associação Geral, a Comissão
Executiva da Associação Geral é delegada para agir em nome da Assembleia
da Associação Geral. A Assembleia da Associação Geral não está impedida
de estabelecer a praxe, em virtude de ter dado à Comissão Executiva
essa prerrogativa entre as Assembleias. Membros da Comissão Executiva
incluem oficiais de divisão, presidentes de todas as uniões de todo o
mundo, bem como representantes recomendados por divisões, de leigos,
pastores e funcionários de primeira linha dentro de cada divisão.
8. É obrigatório que todas as
entidades da Igreja a nível mundial estejam em pleno acordo com a
constituição modelo e praxes de trabalho da Associação Geral, ou podem
ser vistas apenas como um acordo “genérico”?
As constituições modelo e estatutos
contêm padrões básicos de linguagem e conceitos a serem incluídos na
constituição e estatutos de uma organização, tal como uma união ou
associação local. Algum do material nos documentos modelo é opcional.
Outros elementos, representados por letras em negrito, são obrigatórios.
A obrigação para que as organizações operem em harmonia com a
Assembleia da Associação Geral e decisões da Comissão Executiva também é
demonstrada em outra parte da Praxe de Trabalho. Nenhuma organização é
capaz de reivindicar uma isenção de tal obrigação apenas porque não
adotou esse tipo de linguagem em sua constituição e estatutos:
“As igrejas locais,
associações/missões/campos, uniões associação/missão, uniões de Igrejas e
instituições são, por voto do apropriado corpo eleitoral, e por votos
de delegados de comissões devidamente autorizados, uma parte da
organização mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Considerando que
cada um aceitou o privilégio e a responsabilidade de representar a
Igreja em sua parte do mundo, é, portanto requerido a cada um que opere e
ministre em harmonia com os ensinamentos e praxes da Igreja, e as ações
da Igreja segundo a Comissão Executiva ou a Assembleia da Associação
Geral. Conquanto se dê liberdade às unidades individuais da Igreja para
operar de forma adequada segundo o seu papel e cultura, nenhuma parte da
organização mundial da Igreja tem o direito unilateral de
independer-se”.[9]
9. O que Ellen White diz sobre a autoridade da Associação Geral?
Nos anos anteriores à reorganização
da Igreja em 1901, Ellen White fez várias declarações sobre a Associação
Geral não ser mais a voz de Deus porque o presidente da Associação
Geral e seus assessores não estavam dispostos a ouvir as mensagens do
Senhor. Um exemplo disso é uma declaração em 1898: “Já faz alguns anos
desde que considerava a Associação Geral como a voz de Deus”.[10] Com o
rápido crescimento da Igreja durante esses anos, também ficou claro que
três ou quatro líderes da Associação Geral em Battle Creek não deviam
estar tomando decisões para o dia-a-dia de campos a meio mundo de
distância. No entanto, após a reorganização na Assembleia da Associação
Geral 1901, a atitude de Ellen White foi muito diferente:
1909 – “Deus ordenou que os
representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando
reunidos numa Associação Geral, devem ter autoridade. O erro que alguns
estão em perigo de cometer é dar à opinião e julgamento de um homem, ou
de um pequeno grupo de homens, a medida plena de autoridade e influência
que Deus tem investido em sua Igreja no julgamento e voz da Associação
Geral reunida para planejar a prosperidade e progresso de Sua obra”.[11]
1911 – “Deus investiu a Sua Igreja
com especial autoridade e poder que ninguém pode ser justificado a
desconsiderar e desprezar, pois quem faz isso despreza a voz de
Deus”.[12]
10. Qual é a diferença entre a unidade e uniformidade?
A diferença entre “unidade” e
“uniformidade” está na forma como estas palavras terminam. Os dois
começam com “uni”, um prefixo latino que significa “um”, mas é o que vem
depois de “um” que explica a unidade. A unidade é “o estado de ser um,
estar unidos, a partir das partes de um todo”,[13], mas a uniformidade é
“o estado ou qualidade de ser uniforme”,[14] isto é, na forma de um
ser, mas não no coração, mente e alma.
Como evidenciado a partir do relato
da Criação e da história da Terra feito nova, Deus é claramente um Deus
de diversidade. Ele não fez apenas um tipo de animal, planta, flor ou
até mesmo seres humanos. Em vez disso, Ele criou a diversidade que vemos
no mundo ao nosso redor.
Mas Deus não é autor de confusão,
nem Ele pretende que o mundo seja fragmentado e dividido. O propósito da
Criação foi o de dar-Lhe glória, e o propósito da Igreja é apontar as
pessoas para Deus como revelado em Sua Palavra.
Quando Jesus orou: “Que todos sejam
um” (João 17:21, NVI), foi no contexto de propósito e missão para
aqueles que acreditavam (e que acreditam) nEle. Ele implorou a Seu Pai:
“Santifica-os na verdade. A tua palavra é a verdade” (vs. 17). Quanto à
missão, Ele orou: “Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao
mundo” (vs. 18). Resumindo a unidade desejada por Jesus para seus
seguidores, Ele orou: “E a glória que me deste Dei-lhes, para que eles
sejam um, como nós somos um: Eu neles e tu em mim, para que eles sejam
perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste e os
amaste como amaste a mim “(vs. 22, 23).
Nosso objetivo é trabalhar unidos
para a realização do reino de Deus. Isso é feito como um corpo mundial
de crentes unindo-se em crença e prática.
Em nenhum lugar isso é mais
evidenciado do que durante cada quinquênio, quando a Igreja em todo o
mundo se une numa Assembleia da Associação Geral para orar, adorar, ter
comunhão e administrar os negócios da Igreja. É então, com as
contribuições de uma grande diversidade de representantes de todas as
partes do globo, que a voz de toda a Igreja é ouvida. É então que nossas
declarações de crença e prática são votadas. São essas crenças,
baseadas na verdade da Palavra de Deus e nas praxes que esboçam como
melhor realizar nossa missão, que nos guiam e nos mantêm unidos à medida
que avançamos juntos em missão.
[Referências em língua inglesa]:
1 Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 18a ed., Rev. 2010, p. 31.
2 Seção I.4 do Estatuto da
Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia e do Anuário Adventista
do Sétimo Dia, rev. 2011, p. 11. O anuário em PDF está disponível em:
http://www.adventistarchives.org/docs/YB/YB2011.pdf.
3 Minutas da Comissão Executiva da Associação Geral e da CCG 11-105.
4 Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 18a ed., Rev. 2010, p. 31.
5 Ibid.
6 Ata da Assembleia da Associação
Geral, 1881 197 GCS 63-88, publicado em ‘The Review and Herald’, vol.
58, n. 25 (20 de dezembro de 1881), p. 392.
7 Um breve esboço das decisões da
Associação Geral e da Divisão Norte-Americana relativas às mulheres e
ordenação, incluindo este item, juntamente com imagens dos documentos
originais de respaldo, pode ser encontrado em: Ações relacionadas com a
ordenação de mulheres da AG e DNA (PDF, em inglês).
8 “Um Apelo pela Unidade em Relação
às Práticas de Ordenação Ministerial”, 29 de junho de 2012 (p. 2, nº 5;.
O documento completo está disponível clicando aqui.
9 A partir de Praxe de Trabalho da Associação Geral, B 10 25 Estabilidade Estrutural, p. 57.
10 17MR 216; esta e declarações semelhantes podem ser encontradas em LDE 50, 51.
11 9T 260, 261; esta e declarações semelhante podem ser encontradas em LDE 55, 56.
12 AA 164; também em LDE 56. Para
ler mais, veja George E. Rice, “A Igreja: A Voz de Deus” ‘Ministry’,
dezembro de 1987, pp 4-6, disponível no Ellen G. White Estate:
http://drc.whiteestate.org/files / 4483.pdf.
13 De dictionary.com em http://dictionary.reference.com/browse/unity.
14 De dictionary.com em http://dictionary.reference.com/browse/uniformity?s=t&ld=1089.
Fonte: Adventist News Network
Cite a fonte = http://pastorclaudiosampaio.blogspot.com
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